Clube de Libras

O Centro Universitário Barão de Mauá oferece uma atividade especial para estudantes dos cursos de Licenciatura, com o objetivo de contribuir para a inclusão de pessoas surdas. É o Clube de Libras, que acontece às segundas e quintas-feiras, na Unidade Central. 

Funcionamento

A atividade tem como principal proposta capacitar os futuros professores da educação básica dos cursos de Ciências Biológicas, História, Letras e Pedagogia com ferramentas que auxiliarão nas atividades realizadas com alunos surdos em sala de aula, desenvolvendo materiais didáticos para auxiliar na comunicação e no processo de ensino-aprendizagem com pessoas surdas. 

Durante os dois primeiros meses, serão apresentados aos participantes a fundamentação sobre os princípios básicos da Linguagem Brasileira de Sinais, o reconhecimento dos sinais e como utilizá-los. Após esse período, pretende-se oportunizar aos envolvidos a produção de materiais educacionais voltados aos cursos que estão matriculados e as temáticas de interesse dos próprios estudantes. Os encontros têm duração de uma hora.

Segundo o coordenador do Curso de Letras, Prof. Dr. André Alselmi, o Clube de Libras visa atender a um pedido que partiu da própria comunidade acadêmica, para que houvesse um curso de extensão na área.

“A partir disso, pensamos em uma proposta de um curso que tivesse como objetivo principal a criação de um produto educacional com viés inclusivo. Dessa forma, acreditamos que estamos contribuindo para a formação de docentes mais conscientes da necessidade de trabalhar tornar a inclusão uma realidade nas salas de aula”, afirma.

Para o coordenador do Curso de História, Prof. Me. Rafael Cardoso de Mello, ensinar Libras é um dos passos fundamentais na formação de futuros profissionais.

“Um grupo de estudantes de licenciatura que se dedica a criar exercícios e produtos didáticos sobre Libras pode ajudar na divulgação dessa língua e na inclusão de pessoas surdas em diversos espaços. Além disso, a existência do grupo já revela o desejo pelos novos agentes de mudança e problematização da realidade dos alunos surdos na sociedade brasileira”, finaliza.