BM lança revistas científicas digitais
Os periódicos contarão com textos de alunos, professores e convidados
O Centro Universitário Barão de Mauá lançou uma plataforma de publicações científicas para abrigar as revistas “Transições” e “Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação”. O projeto teve início em 2019 e contou com o apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Extensão e Iniciação Científica.
A instituição sempre teve periódicos acadêmicos, especialmente na área de ciências humanas. O objetivo de criar as novas revistas foi reconstruir os projetos de publicação, a fim de dialogar com a linguagem digital e o formato das redes.
Segundo o professor Felipe Narita, editor-chefe das revistas, os periódicos são semestrais e articulam diversas áreas, entre elas, ciências humanas e ciências da saúde, constituindo um canal importante para a socialização e a difusão da pesquisa. As revistas possuem especial interesse em pesquisas interdisciplinares e em interfaces com o campo da educação.
“O lançamento dos periódicos, portanto, insere nossa instituição no circuito de produção e publicação científica, representando um espaço para a reflexão sobre o papel da ciência em estratégias e políticas de desenvolvimento social, econômico e cultural. Hoje os sistemas de publicação científica foram incorporados às plataformas digitais, de modo que nossos periódicos operam sobre o Open Journal Systems, uma plataforma canadense utilizada em universidades do mundo todo e referendada no Brasil pelo Ibict e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior”, comenta.
Quem pode participar?
As revistas recebem contribuições provenientes da comunidade cientifica, como estudantes de graduação, pesquisadores e docentes. As edições de lançamento ainda contaram com artigos internacionais, vindos da Alemanha, Austrália e Portugal. A leitura dos conteúdos é aberta a todos.
“Publicamos textos de pesquisadores convidados e também recebemos contribuições espontâneas avaliadas por pares, tendo em vista o escopo dos periódicos, os critérios editoriais de cada revista e a análise de mérito de conteúdo das pesquisas. Também vale destacar que publicamos entrevistas com pesquisadores/docentes, tendo em vista a discussão de temas contemporâneos à luz da expertise acumulada por esses profissionais”, disse o professor Felipe Narita.
A importância das equipes editoriais
Os novos periódicos da Barão de Mauá contam com duas equipes distintas: uma para a revista de ciências humanas e outra para a revista de ciências da saúde, ambas compostas por doutores. Além disso, existe o apoio do conselho editorial, que é composto por docentes brasileiros e estrangeiros de diversas áreas. Com o lançamento, as equipes já começaram a estruturar uma política de indexação para armazenagem dos conteúdos em bases de dados científicas internacionais.
“Essas características das equipes editoriais reforçam a especialização científica requerida aos periódicos acadêmicos, sem abrir mão do caráter multidisciplinar e de abordagens interdisciplinares. Basicamente, estamos constantemente gerenciando e construindo as revistas, pois precisamos coordenar o fluxo de textos, fazer as revisões, verificar o formato das publicações, entre outras funções para que os fechamentos dos números sejam realizados com qualidade”, finaliza o editor-chefe.
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